Sunday, May 20, 2007

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e o azul se esvai.
esmaeço este momento com chumaço e chuva.
sob a névoa, amanheço e nunca me calo.
e o calor não me assusta mais,
mas se me vejo no sistema, teimo em resistir.

Na desmedida proporção da tua tristeza
ilumino a loucura que dá sentido aos teus caminhos

Sonho do ventre ao pó
sozinho na imensidão da memória
dá-me a resposta e só
e declaro ao mundo a minha (nossa) vitória

Ah! Esse teu aroma inebriante
de amora,
amor.
Mora em meus pensamentos e sentidos
sem ti
sinto medo
meio-dia
e meio

Você também disse palavras que me machucaram
mas que felizmente não me lembro mais

Quem me impedirá de seguir em frente agora
se teu caminho se mostra retilíneo e convidativo
e eu, contemplativo,
te vejo pura em demonstração sonora

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