Sunday, June 10, 2007

HOJE

Em fantasia. Em solidão
O solo não parece tão firme agora
O sol aparece dizendo que vai de passagem
A Moça, singelamente, ama a paisagem
Um novo ontem em meus ouvidos canta
Em cantos me mostro a ti como em nascimento
Logo mais, amanhã
De novo


ONTEM

A manhã, perplexa, mostra-se em gratidão
Os sons são nossos, acorde-os
Sem qualquer pressa ou pressão
A noite se deita sem grandes surpresas
O frio açoita teu dorso nu e sorri
Deito
Durmo
Em leito
De mim para ti


AMANHÃ

Sim, o som do tempo infinito sussurra
Que o peso do gesto é o mesmo a soar
Amanhã, lembre
De sempre
Me empurrar ao voar

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