TEU DRINK EM MEU TERNO
Eu sei lá se sei
Selar-te, pensei
Ou imaginei
Será quem ti viu
Soslaio, sentiu
Ou não se iludiu
A partir de mim
Solstício sem fim
Só diga que sim
MANIFESTO FRILE-SEFrile-se
Livre-se
Vire-se
Desvire-se
Em desvario (ins)pire-se
Em desafio
Em desatino
Se desafino
Quase esqueço
Se é pauta ou fio
Soneto tão frio
E em cinza amanheço
NEBULOSIDADE VARIÁVEL
Se você
diz que não me vê
moça, ouça-me
sem querer
fiz você fazer
força
Mil saberes
dizem:
Flua!
Míopes seres
pela
rua
CRONOFASIA
O esquilo esquálido
Disse-me ao dia
Que o vento cálido
Não mais viria
Esquivo pálido
Ao meio dia
Meu tempo válido
O canto anuncia
Tempo vai
Tempo vem
Sinto compassos
E a melodia
Toco em teus braços
Pauta vazia
Cem lentos passos
Pura apatia
Desato laços
Cronofasia
Tanto faz
Tanto fez
CANTILENACantilena,
Minha pequena
Cante,
sempre vale a pena
ande
l e n t o ,
b e m l e n t a m e n t e
em melodias
de repente
}}Vôo}}
Salto
Em altos e baixos
Embaixo de saltos
Em solo citrino
Na sola
Da coca
Da cola
Que assola
Sem nada
Meu mundo
$em mola
Manifesto Frilazine by
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