Saturday, August 18, 2007

TEU DRINK EM MEU TERNO


Eu sei lá se sei
Selar-te, pensei
Ou imaginei

Será quem ti viu
Soslaio, sentiu
Ou não se iludiu

A partir de mim
Solstício sem fim
Só diga que sim

MANIFESTO FRILE-SE


Frile-se
Livre-se
Vire-se
Desvire-se
Em desvario (ins)pire-se
Em desafio
Em desatino
Se desafino
Quase esqueço
Se é pauta ou fio
Soneto tão frio
E em cinza amanheço

NEBULOSIDADE VARIÁVEL


Se você
diz que não me vê
moça, ouça-me


sem querer

fiz você fazer

força


Mil saberes
dizem:

Flua!

Míopes seres
pela
rua

CRONOFASIA


O esquilo esquálido
Disse-me ao dia
Que o vento cálido
Não mais viria

Esquivo pálido
Ao meio dia
Meu tempo válido
O canto anuncia

Tempo vai
Tempo vem

Sinto compassos
E a melodia
Toco em teus braços
Pauta vazia

Cem lentos passos
Pura apatia
Desato laços
Cronofasia

Tanto faz
Tanto fez


CANTILENA


Cantilena,
Minha pequena

Cante,

sempre vale a pena

ande
l e n t o ,
b e m l e n t a m e n t e

em melodias
de repente

Saturday, August 04, 2007

}}Vôo}}

Salto

Em altos e baixos
Embaixo de saltos

Em solo citrino

Na sola
Da coca
Da cola
Que assola
Sem nada

Meu mundo

$em mola

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